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Está solteiro ou solteira? Entenda os benefícios em descobrir o próprio prazer

Antes só do que mal acompanhado, sim. A gente te conta por que não estar em um relacionamento pode ser mágico


por Carolina Merino


Tem gente que acha que estar solteira ou solteiro significa estar em busca de um próximo relacionamento ou viver por sexo. E a real é que não é sobre isso. Encontrar alguém que preencha os mínimos requisitos necessários para ter um primeiro encontro – e quem sabe transar no final da noite – não é fácil e exige uma certa "burocracia". Por isso, a solteirice não é, e nem precisa ser, sinônimo de sexo infinito ou fracasso no amor. Este, inclusive, é um ótimo momento para se conhecer e explorar os prazeres que só você pode se proporcionar. 


“Quando tomamos as rédeas do nosso prazer, conhecemos o nosso corpo, potências e vontades. E nos acostumamos a ir menos carentes aos encontros e mais abertas a trocas", explica a educadora sexual Mari Williams. "Quando aprendi a me dar muitos orgasmos, parei de esperar que o outro me trouxesse satisfação, isso eu já fazia em casa. Comecei a prestar atenção nas trocas, no cheiro e no diálogo que só aquela pessoa poderia me dar. E isso foi libertador demais.”


Por onde começar?

A masturbação é muito importante e traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Ela libera hormônios que melhoram o nosso humor, sistema imunológico e resistência. Fazer isso em parceria é uma delícia, mas a sós pode ser melhor ainda – o foco é se dar prazer sem pensar em mais nada, no seu tempo, movimento e ritmo. Hmmmm! 

 

Sabemos que, muitas vezes, podemos nos masturbar de maneira automática ou condicionada. Mas a ideia é aproveitar esse momento para explorar mais e criar um ritual de autoconhecimento e muito prazer. A educadora sexual Mari Williams listou três dicas para melhorar a sua experiência. Confira a seguir!

 

1- Explorando o toque sútil

“O toque sutil é parte fundamental de toda terapia orgástica e tântrica. Nada mais é que um

toque bem leve, com a ponta dos dedos, que vai percorrer todo o corpo ativando as suas sensações, acordando a sua pele e as suas terminações nervosas. Então, antes de levar seus dedos à vulva ou pênis, toque suas pernas, barriga, pescoço… Passe a mão em tudo, com calma, presença e respirando. Após se tocar todinha, é aí que você vai pro seu toque genital!”

 

2- Espelho, espelho meu!

“Para muitas pessoas, olhar a própria vulva ainda é um desafio. Fomos ensinadas que elas são feias e sujas, mas isso tudo é uma construção falsa de uma sociedade machista. Toda vulva é única e cheia de possibilidades de prazer. Se olhar pode ser difícil, mas garanto que se masturbar com um espelho não é só uma atividade deliciosa e de autoconhecimento, mas muito libertadora e empoderadora!”

 

3- Libido no dia a dia

Vale aproveitar para despertar ainda mais e usar a libido para fazer coisas que vão além das relações sexuais. “Libido é energia de vida! Aproveite tudo o que seu corpo pode te proporcionar e coloque ao menos uma atividade física prazerosa no seu dia a dia! Vale dança, esporte, yoga… O que

for gostoso pra você!” 



Tá, mas a conchinha…

A gente acredita mesmo que “antes só do que mal acompanhado”. É preciso levar em conta a sua saúde mental antes de embarcar em um envolvimento amoroso ou resistir em ficar em um que não está te fazendo bem. “Permanecer em um relacionamento não saudável pode trazer diversos prejuízos emocionais como baixa autoestima, sofrimento psicológico e dependência. Por isso, aproveite a solteirice para desenvolver o autoconhecimento e o amor-próprio, eles são frutos de exercícios diários”, esclarece a psicóloga Paloma Galeazzi.

 

É aquela coisa: viver o hoje, curtir o processo e tirar o melhor de cada fase da vida. Agora, que tal ter dates com você mesma? Escolha sua roupa com carinho, faça uma programação que está há tempos planejando e termine a noite com uma masturbação deliciosa, sem pressa para acabar. “A liberdade de ser você é algo que nunca deve ser perdida. Você tem todo o direito de viver com o máximo de prazer que puder!”, finaliza Mari Williams. E a gente assina embaixo!

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