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5 mitos e verdades sobre o HIV

Médico infectologista Álvaro Costa desmistifica questões ligadas à AIDS

Os avanços na saúde e no tratamento de doenças ainda não derrubaram todos os preconceitos que envolvem o HIV. Por isso, no Dia Mundial de Combate à AIDS, 1 de dezembro, o médico infectologista Álvaro Costa explica os principais mitos e verdades ligados à doença. Afinal, a consciência é o primeiro passo para combatermos o preconceito e lutarmos contra o HIV juntos e juntas. Confira a seguir! 


Pessoas que vivem com HIV sempre transmitem o vírus em relações sem preservativos.  

FALSO. A transmissão é zero quando o indivíduo faz o tratamento regular e está indetectável. Indetectável é igual a intransmissível. 


Mulheres cis não podem engravidar pelo alto risco de transmissão ao recém-nascido. 

→ FALSO. Com tratamento, vírus controlado, seguindo as recomendações de parto e sem amamentação, o risco é próximo de zero. 


Pessoas com HIV vivem menos tempo. 

→ FALSO. A expectativa de vida de alguém que vive com o vírus é praticamente a igual à de quem é negativo se a pessoa se tratar adequadamente e seguir todas as orientações para uma vida saudável. 


Existe uma medicação preventiva que, se usada adequadamente, pode impedir a infecção pelo vírus em mais de 95% das vezes. 

→ VERDADEIRO. A combinação de 2 medicações (tenofovir e emtrecitabina) está disponível no SUS. Quando usada e monitorada adequadamente, é segura e tem efetividade superior a 95 % na prevenção da infecção pelo vírus HIV.


Os efeitos colaterais das medicações são muito graves – as pessoas podem ficar muito magras e com alterações corpóreas irreversíveis. 

→ FALSO. Em 2021, medicações que são potentes, com poucos comprimidos e efeitos colaterais completamente administráveis e reversíveis foram incluídas no programa brasileiro.

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